Um poema, um grito histórico
“Então será que eu preciso dizer que as palavras do poeta no exílio escritas 40 anos atrás reverberam seus versos mais que nunca, hoje, diante de todos nós que estamos perplexos porque não temos saída?” Diógenes Moura
Fotografias de Márcio Vasconcelos
Curadoria de Diógenes Moura
Texto de Celso Borges
Dimensões 30cm x 22cm
Atual, mesmo quarenta anos depois, o Poema Sujo escrito por Ferreira Gullar durante exílio na Argentina, foi recentemente reeditado e agora é também revisitado em forma inédita: a fotografia. De São Luis, como o escritor, o fotógrafo Márcio Vasconcellos se debruçou durante anos sobre os locais, pessoas e sensações descritas num momento tão importante da história do país, para o projeto já premiado em 2014 com o Marc Ferréz de Fotografia.
“Ele vive Gullar e o Poema Sujo ‘está nele como a cidade está no homem’ desde que nasceu”, diz Diógenes Moura, editor do livro e curador da exposição, que trabalhou por mais de dois anos no projeto em discussões profundas com o fotógrafo sobre o corpo/alma do que seria o livro.
“Então será que eu preciso dizer que as palavras do poeta no exílio escritas 40 anos atrás reverberam seus versos mais que nunca, hoje, diante de todos nós que estamos perplexos porque não temos saída?” Diógenes Moura