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Imagem João Paulo Barbosa

Biografia

JOÃO PAULO BARBOSA

João Paulo Barbosa começou a fotografar aos 10 anos de idade, quando morou em Paris e viajou com os pais pela Europa. Tornou-se Bacharel em História pela Universidade de Brasília. Há mais de 30 anos viaja pelo mundo para fotografar lugares como a Amazônia, Himalaia, Patagônia. Desde 2003, é  colaborador do Smithsonian Institution e tem seu trabalho permanentemente exibido no National Museum of the American Indian, no Museu de Fotografia de Fortaleza e no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília. Realizou 70 exposições em galerias, museus e a céu aberto. Publicou em veículos como The Guardian, National Geographic e The Korean Herald. Seu trabalho foi exibido em mais de 40 países e reconhecido mundialmente com prêmios da National Geographic Society, Banff Centre, Memorial Maria Luisa e Patagon Journal. Foi finalista dos prêmios Wildlife Photographer of the Year, MontPhoto e Marc Ferrez. É autor, dentre outros, dos livros Parque Nacional de Brasília, Mirror Images of a Journey e A incrível viagem do Tio Max à Antártica. A partir de 2011, começou a frequentar com regularidade a Antártica. Realiza pesquisas e ensaios fotográficos de documentação da paisagem, da história natural, do aquecimento global e da presença humana no continente gelado. Seu conhecimento sobre a Antártica é compartilhado por meio de palestras, aulas, projeções, publicações, lives e viagens de veleiro.

A Terra do Silêncio Branco

O continente antártico existiu no imaginário da Antiguidade como uma terra incógnita fundamental para o equilíbrio da Terra. No ano 650, o príncipe polinésio Ui Te Rangiora remou com seus melhores guerreiros rumo ao oceano Antártico. Em 1775, o capitão inglês James Cook, ao chegar na latitude 74 Sul, afirmou categórico: “Se houver qualquer terra mais ao sul, certamente não trará nenhum benefício à humanidade.” Aos olhos atuais, foi uma frase perfeita, pois conseguiu frear a ganância humana por quasei meio século. Entre 1819 e 1825, comerciantes ingleses e estadunidenses chegaram à região antártica e assassinaram 5 milhões de focas, elefantes-marinhos, pinguins, aves e baleias. Uma matança que só cessou na década de 1930. Em seguida, veio a cobiça territorialista, um Tratado de “Cooperação e Paz” e da colonização científica da Antártica. No ano de 2048, o Tratado da Antártica será “revisto” e, desde já, precisamos proteger a integridade do continente polar, de sua paisagem e de seus habitantes originais. Meu trabalho sobre a Antártica pretende mostrar as maravilhas do Planeta Sul e estimular a criação de mentalidades que reflitam sobre suas principais questões.

A impermanência do último continente "intocado"

Assim como as nuvens, o vento e o fogo, os icebergs são fátuos, mudam de forma a todo instante e parecem até que estão nos enviando "recados".  João paulo Barbosa.

 

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