MAGNA

de Cristiano Xavier

Prefácio de Matthew Shirts

Posfácio de Eduardo Gontijo

Compondo uma sequência impactante e de rica diversidade, com cores, relevos, texturas e fenômenos naturais retratados em florestas, montanhas, desertos, ilhas e praias de mais de dez países, as fotografias de Cristiano Xavier fogem deliberadamente dos planos gerais para criar recortes significativos e raramente vistos. Ora singelos, como a composição aleatória de folhas mortas no Zion National Park, em Utah, Estados Unidos, ora grandiosos, como a visão da Via Láctea no céu do sertão mineiro, extraem da natureza toda a sua plasticidade, revelando intrincados jogos de luz e sombra sobre o deserto e rochas que parecem matéria recém esculpida.

Dimensões 30cm x 37cm

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Papel

R$ 260,00

ou em 3x R$ 86,67

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Natureza primordial

Ao traduzir em imagens uma relação profunda, marcada pelo silêncio e pela contemplação solitária, MAGNA deixa entrever um tempo e uma história que transcendem nossa compreensão imediata, remetendo às origens remotas do planeta, antes do surgimento do homem. Como nota, em seu prefácio, o jornalista Matthew Shirts, “Aqui o mundo é sem ninguém. Não há gente nestas fotografias. A natureza é primordial, em gênese e importância. O tempo é o geológico, no limite do que somos capazes de entender. Não é o infinito, mas é próximo”..

Estética e preservação

Aqui, como na obra dos grandes paisagistas, o amor pela natureza anda junto com o desejo de preservação. Além de estabelecer parâmetros estéticos para o gênero, os grandes ícones da fotografia de paisagem, como o norte-americano Ansel Adams, foram amplamente reconhecidos como fomentadores da consciência ambiental.

SOBRE CRISTIANO XAVIER

A ligação do fotógrafo com a natureza vem de longe: campos, matas e serras sempre foram seu abrigo, os ambientes onde pacificava os pensamentos. A sensação de bem-estar que vivia nas viagens e pescarias com os pais aos sítios e fazendas da infância, ao redor de Belo Horizonte, onde nasceu, perpetuou-se, já na vida adulta, no hábito arraigado de fazer trilhas e caminhadas nos fins de semana para contemplar a natureza e descansar das aflições e responsabilidades do dia a dia.

A fotografia da natureza surgiu como hobby. Formado em odontologia, começa a levar a câmera que adquire para fotografar seus casos nas incursões a campos, praias e montanhas, no fim dos anos 1990. Na solidão e no silêncio desses passeios, descobre um campo fértil para sua criatividade. Mergulhando na pesquisa, aprende técnicas como o light painting – a arte de fotografar no escuro –, apura o olhar e experimenta variações com equipamento analógico, que anota e analisa minuciosamente.

 

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“A imagem me é oferecida como um presente, assim eu sinto, tal qual uma recompensa. Cada fotografia deste livro guarda essa emoção.”

Cristiano Xavier